1. Vinde a mim, vós todos os que andais
em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso
para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mateus,
11:28 a 30)
2. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de
entes queridos encontram sua consolação na fé no futuro, na confiança na
justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Porém, para aquele que
não espera nada após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam
muito mais e nenhuma esperança vem suavizar sua amargura. Eis o que fez Jesus
dizer: Vinde a mim, vós todos os que andais em sofrimento e vos achais
carregados, e eu vos aliviarei.
Entretanto, Jesus coloca uma condição à
sua assistência e à felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na
lei que Ele ensina; seu jugo é a obediência a essa lei; mas esse jugo é suave e
essa lei é leve, uma vez que impõem por dever o amor e a caridade.
O Evangelho Segundo O Espiritismo – Capítulo 6 – Itens 1 E 2.
CRUZ
E DISCIPLINA
“E constrangeram um certo Simão Cireneu,
pai de Alexandre e de Rufo, que
por ali passava, vindo do campo, a que
levasse a cruz. —(MARCOS, CAPÍTULO
15, VERSÍCULO 21.)
Muitos estudiosos do Cristianismo combatem as recordações da cruz,
alegando que as reminiscências do Calvário constituem indébita cultura de
sofrimento.
Asseveram negativa a lembrança do Mestre, nas
horas da crucificação, entre malfeitores vulgares.
Somos, porém, daqueles que preferem encarar
todos os dias do Cristo por gloriosas jornadas e todos os seus minutos por
divinas parcelas de seu ministério sagrado, ante as necessidades da alma
humana.
Cada hora da presença dele, entre as criaturas,
reveste-se de beleza particular e o instante do madeiro afrontoso está repleto
de majestade simbólica.
Vários discípulos tecem comentários extensos,
em derredor da cruz do Senhor, e costumam examinar com particularidades
teóricas os madeiros imaginários que trazem consigo.
Entretanto, somente haverá tomado a cruz de
redenção que lhe compete aquele que já alcançou o poder de negar a si mesmo, de
modo a seguir nos passos do Divino Mestre.
Muita gente confunde disciplina com iluminação
espiritual. Apenas depois de havermos concordado com o jugo suave de
Jesus-Cristo, podemos alçar aos ombros a cruz que nos dotará de asas
espirituais para a vida eterna.
Contra os argumentos, quase sempre ociosos, dos
que ainda não compreenderam a sublimidade da cruz, vejamos o exemplo do
Cireneu, nos momentos culminantes do Salvador. A cruz do Cristo foi a mais bela
do mundo, no entanto, o homem que o ajuda não o faz por vontade própria, e,
sim, atendendo a requisição irresistível. E, ainda hoje, a maioria dos homens
aceita as obrigações inerentes ao próprio dever, porque a isso é constrangida.
Livro Pão Nosso – Médium Chico Xavier – Espírito Emmanuel.
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