domingo, 21 de julho de 2019

NECESSIDADE DA CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO


6. Ainda que eu fale as línguas dos homens e até mesmo a língua dos anjos, se não tiver caridade, sou apenas como um metal que soa e um sino que tine; e ainda que tivesse o dom de profecia, e penetrasse em todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; e se tivesse toda a fé possível, capaz de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada serei. E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, tudo isso de nada me servirá.
A caridade é paciente, é doce e benigna; a caridade não é invejosa, não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho, não é desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se vangloria e não se irrita com nada; não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, e sim com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera e tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas entre elas, a mais excelente é a caridade. (Paulo, 1ª. Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7, 13.)
7. O apóstolo Paulo compreendeu tão claramente esta grande verdade que disse: Ainda que eu tivesse a linguagem dos anjos; e ainda que tivesse o dom de profecia, e penetrasse em todos os mistérios; e ainda que tivesse toda fé possível capaz de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada serei. Destas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade. Coloca assim, com clareza, a caridade até mesmo acima da fé, porque a caridade está ao alcance de todos: do inculto, do sábio, do rico e do pobre, e é independente de toda crença particular. E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a não apenas na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.

DIANTE DO BEM

Diante de cada dia que surge, reflitamos na edificação do bem a que somos chamados.
Para isso, comecemos abençoando pessoas e acontecimentos, circunstâncias e coisas, para que o melhor se realize.
De principio costumam reportar no cotidiano os problemas triviais do instituto doméstico. Habilmente aparece o assunto palpitante da hora, solicitando-nos atenção. Saibamos subtrair-lhe a sombra provável projetando nele a réstia de luz que sejamos capazes de improvisar. Logo após, de imediato, estamos quase sempre defrontados pelos contratempos de ordem familiar.
Renteando com eles, usemos o verbo calmante e conciliador para que as engrenagens do lar funcionem lubrificadas em bálsamos de harmonia.
Mais adiante é o grupo de trabalho com os pontos fracos à mostra.
Abracemos com paciência e alegria as tarefas excedentes que nos imponha, esquecendo essas ou àquelas falhas dos companheiros e trazendo a nós sem queixa ou censura a obrigação que ficou por fazer. Em seguida é o campo vasto das relações, com as surpresas menos felizes que sobrevenham: o amigo modificado, a trama da incompreensão, a atitude mal interpretada, o irmão que se vai para longe de nós...
A cada ocorrência menos agradável procuremos responder com os nossos mais altos recursos de entendimento, justificando o amigo que se transforma, desfazendo sem mágoa o emaranhado das trevas, removendo equívocos em pauta e apoiando o colega que se afasta, oferecendo-lhe a íntima certeza com referência à continuidade de nossa estima. Tudo que existe é peça da vida, e se aqui ou além, a deficiência aparece, isso significa que a obra do bem, nessa ou naquela peça da vida está pedindo a nossa colaboração a fim de que lhe doemos o pedaço do bem, que por ventura ainda lhe falte.

Livro Mãos Unidas – Médium Chico Xavier – Espírito Emmanuel.

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