domingo, 19 de abril de 2020

CONHECE-SE A ÁRVORE PELOS FRUTOS


1. A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore que produz bons frutos não é má; porque se conhece cada árvore por seu próprio fruto. Não se colhem figos dos espinheiros e nem se colhem cachos de uvas dos abrolhos. O homem de bem tira boas coisas do tesouro de seu coração, e o mau, do mau tesouro do seu coração; pois a boca fala aquilo do que o coração está cheio. (Lucas, 6:43 a 45)
2. Guardai-vos dos falsos profetas que por fora se disfarçam de ovelhas e que por dentro são lobos roubadores. Vós os reconhecereis por seus frutos. Acaso podem-se colher uvas de espinheiros ou figos de abrolhos? Assim, toda árvore que é boa produz bons frutos, e toda árvore que é má produz maus frutos. Uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não pode produzir bons frutos. Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Vós as reconhecereis, pois, pelos seus frutos. (Mateus, 7:15 a 20)
3. Tomai cuidado para que ninguém vos engane; pois muitos virão em meu nome, dizendo: “Sou o Cristo”, e enganarão a muitos.
Levantar-se-ão muitos falsos profetas que enganarão muitas pessoas; e a caridade em muitos esfriará porque a iniquidade se multiplicará. Mas será salvo aquele que perseverar até o fim.
Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou, está ali, não acrediteis; pois levantar-se-ão falsos cristos e falsos profetas que farão grandes prodígios e coisas espantosas, a ponto de enganar, se fosse possível, até mesmo aos escolhidos. (Mateus, 24:4 e 5, 11 a 13, 23 e 24; Marcos, 13:5 e 6, 21 e 22)

EXAMINA-TE
“Nada faças por contenda ou por vanglória, mas por humildade.”
Paulo (FILIPENSES, 2: 3)

O serviço de Jesus é infinito. Na sua órbita, há lugar para todas as criaturas e para todas as ideias sadias em sua expressão substancial.
Se, na ordem divina, cada árvore produz segundo a sua espécie, no trabalho cristão, cada discípulo contribuirá conforme sua posição evolutiva.
A experiência humana não é uma estação de prazer. O homem permanece em função de aprendizado e, nessa tarefa, é razoável que saiba valorizar a oportunidade de aprender, facilitando o mesmo ensejo aos semelhantes.
O apóstolo Paulo compreendeu essa verdade, afirmando que nada deveremos fazer por espírito de contenda e vanglória, mas, sim, por ato de humildade.
Quando praticares alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examina os móveis que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuida de teu coração para que o caminho te seja menos ingrato. Mas se atendeste ao dever, ainda que hajas sido interpretado como rigorista e exigente, incompreensivo e infiel, recebe as observações indébitas e passa adiante.
Continua trabalhando em teu ministério, recordando que, por servir aos outros, com humildade, sem contendas e vanglórias, Jesus foi tido por imprudente e rebelde, traidor da lei e inimigo do povo, recebendo com a cruz a coroa gloriosa.

Livro Caminho, Verdade e Vida – Emmanuel – Chico Xavier.

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