domingo, 27 de dezembro de 2020

O PONTO DE VISTA

5. A ideia clara e precisa que se faz da vida futura dá uma fé inabalável no futuro, e essa fé tem enormes consequências sobre a moralização dos homens, uma vez que muda completamente o ponto de vista sob o qual encaram a vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida corporal não é mais do que uma passagem, uma curta permanência em um país ingrato. Os reveses e as amarguras da vida terrena não são mais do que incidentes que recebe com paciência, pois sabe que são de curta duração e devem ser seguidos por um estado mais feliz. A morte não tem mais nada de assustador; não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado* a entrada de uma morada de felicidade e de paz. Sabendo que está num lugar temporário e não definitivo, recebe as preocupações da vida com mais tolerância, resultando daí, para ele, uma calma de espírito que suaviza a amargura.

Sem a certeza da vida futura, o homem concentra todos os seus pensamentos na vida terrena. Incerto quanto ao futuro, dedica tudo ao presente. Não enxergando bens mais preciosos do que os da Terra, faz como a criança que não vê outra coisa além de seus brinquedos. Eis porque tudo faz para conseguir os únicos bens que para ele tem valor. A perda do menor de seus bens é um doloroso desgosto. Um descontentamento, uma esperança frustrada, uma ambição não satisfeita, uma injustiça de que é vítima, a vaidade ou o orgulho feridos constituem os tormentos que fazem de sua vida uma eterna angústia, entregando-se assim, voluntariamente, a uma verdadeira tortura todos os instantes. Sob o ponto de vista da vida terrena, no centro do qual o homem está colocado, tudo toma, ao seu redor, enormes proporções. O mal que o atinja, assim como o bem que toque aos outros, tudo adquire aos seus olhos uma grande importância, tal como para aquele que está no interior de uma cidade, tudo parece grande: os homens que ocupam altos cargos e também os monumentos; mas, ao subir uma montanha, homens e coisas vão lhe parecer bem pequenos.

Assim ocorre com aquele que encara a vida terrena do ponto de vista da vida futura: a Humanidade, como as estrelas do firmamento, perde-se na imensidão. Percebe, então, que grandes e pequenos se confundem como formigas sobre um monte de terra; que proletários e soberanos são da mesma estatura, e lamenta que essas criaturas frágeis e transitórias se preocupem tanto para conseguir um lugar que os eleve tão pouco e que por tão pouco tempo conservarão. Assim é que a importância atribuída aos bens terrenos está sempre na razão inversa da fé na vida futura.

APRENDAMOS A AGRADECER

“Em tudo dai graças.”

Paulo, (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:18.) 

Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada  dia:

- a largueza da vida;

- o ar abundante;

- a graça da locomoção;

- a faculdade do raciocínio,

- a fulguração da ideia;

- a alegria de ver;

- o prazer de ouvir;

- o tesouro da palavra;

- o privilégio do trabalho;

- o dom de aprender;

- a mesa que nos serve;

- o pão que nos alimenta;

- o pano que nos veste;

- as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho;

- os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento;

- a conversação do amigo;

- o aconchego do lar;

- o doce dever da família;

- o contentamento de construir para o futuro;

- a renovação das próprias forças...

Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu.

O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências.

Nada existe insignificante na estrada que percorremos.

Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.

Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.

Livro Fonte Viva – Espírito Emmanuel – Médium Francisco Cândido Xavier.

domingo, 20 de dezembro de 2020

A REALEZA DE JESUS

4. O reino de Jesus não é deste mundo, é o que todos entendem. Mas, na Terra, não terá Jesus uma realeza? O título de rei nem sempre implica o exercício do poder provisório. Ele é dado por meio de uma concordância de todos aos que, por sua genialidade, colocam-se em primeiro plano numa atividade qualquer, dominando seu século e influindo sobre o progresso da Humanidade. É nesse sentido que se diz: O rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, nascida do mérito pessoal, consagrada no tempo, não tem, muitas vezes, maior valor e importância do que aquele que leva a coroa? Ela é imortal e sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é jogo de oportunidades e, às vezes, amaldiçoada. A realeza terrena termina com a vida; a realeza moral ainda governa, sobrepondo-se além da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso do que todos os soberanos? Foi, pois, com razão que disse a Pilatos: Eu sou rei, mas meu reino não é deste mundo.

A EXEMPLO DO CRISTO

“Ele bem sabia o que havia no homem.” – (João, 2:25.) 

Sim, Jesus não ignorava o que existia no homem, mas nunca se deixou impressionar negativamente.

Sabia que a usura morava com Zaqueu, contudo, trouxe-o da sovinice para a benemerência.

Não desconhecia que Madalena era possuída pelos gênios do mal, entretanto, renovou-a para o amor puro.

Reconheceu a vaidade intelectual de Nicodemos, mas deu-lhe novas concepções da grandeza e da excelsitude da vida.

Identificou a fraqueza de Simão Pedro, todavia, pouco a pouco instala no coração do discípulo a fortaleza espiritual que faria dele o sustentáculo do Cristianismo nascente. Vê as dúvidas de Tomé, sem desampará-lo.

Conhece a sombra que habita em Judas, sem negar-lhe o culto da afeição.

Jesus preocupou-se, acima de tudo, em proporcionar a cada alma uma visão mais ampla da vida e em aquinhoar cada espírito com eficientes recursos de renovação para o bem.

Não condenes, pois, o próximo porque nele observes a inferioridade e a imperfeição.

A exemplo do Cristo, ajuda quanto possas.

O Amigo Divino sabe o que existe em nós... Ele não desconhece a nossa pesada e escura bagagem do pretérito, nas dificuldades do nosso presente, recheado de hesitações e de erros, mas nem por isso deixa de estender-nos amorosamente as mãos.

Livro Fonte Viva – Espírito Emmanuel – Médium Francisco Cândido Xavier. 

domingo, 13 de dezembro de 2020

A VIDA FUTURA

1. Tornou a entrar Pilatos no palácio, e chamou a Jesus, e disse: Tu és o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haveriam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu reino não é daqui. Disse então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes. Eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. (João, 18: 33, 36 e 37)

2. Jesus diz claramente, por estas palavras, que a vida futura, à qual em muitas circunstâncias se referiu, é a meta a que se destina a Humanidade, devendo ser o objeto das principais preocupações do homem na Terra. Em todos os seus ensinamentos ressalta este grande princípio. Sem a vida futura, de fato, a maioria de seus ensinamentos morais não teriam nenhuma razão de ser. É por isso que aqueles que não acreditam na vida futura, imaginando que Jesus só falava da vida presente, não os entendem, ou os acham ingênuos.

Este dogma pode, portanto, ser considerado como o principal ponto do ensinamento do Cristo. Por isso foi colocado como um dos primeiros, no início desta obra, pois deve ser o objetivo de todos os homens; apenas ele pode justificar as anormalidades da vida terrena e ajustar-se de conformidade com a justiça de Deus.

3. Os judeus tinham ideias muito incertas em relação à vida futura. Acreditavam nos anjos como os seres privilegiados da Criação, mas não sabiam que, um dia, os homens pudessem tornar-se anjos e partilhar da felicidade deles. Pensavam que o cumprimento das leis de Deus era recompensado pelos bens da Terra, pela supremacia de sua nação; pelas vitórias sobre seus inimigos, enquanto as calamidades coletivas e as derrotas eram o castigo da sua desobediência àquelas leis. Moisés não poderia dizer mais a um povo pastor, inculto, que devia estar interessado, antes de mais nada, nas coisas deste mundo. Mais tarde, Jesus veio lhes revelar que há um outro mundo onde a Justiça de Deus segue seu curso, e é este mundo que promete aos que respeitam os mandamentos de Deus e onde os bons acharão sua recompensa. Esse mundo é o seu reino; é lá que Jesus está em toda a sua glória e para onde retornou ao deixar a Terra.

No entanto, Jesus, ajustando seu ensinamento ao estado dos homens de sua época, julgou conveniente não lhes dar uma luz completa, que os ofuscaria ao invés de esclarecê-los, pois não O teriam entendido. Limitou-se a colocar, de algum modo, a vida futura como um princípio, como uma lei da Natureza à qual ninguém pode escapar. Aquele que crê acredita de algum modo numa vida futura, mas a ideia que muitos fazem disso é pouco clara, incompleta, e por isso mesmo em muitos pontos falsa. Para uma grande maioria, é apenas uma crença sem certeza absoluta; daí as dúvidas e, até mesmo, a incredulidade.

O Espiritismo veio completar nesse ponto, como em muitos outros, o ensinamento do Cristo, quando os homens já estavam maduros para compreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura não é mais um simples artigo de fé, uma incerteza: é uma realidade material demonstrada pelos fatos. São as testemunhas oculares que vêm descrevê-la em todas as suas fases e em todos os seus detalhes, de tal modo que não há mais possibilidade de dúvidas, e a mais simples das inteligências pode compreendê-la sob seu aspecto verdadeiro, tal como imaginamos um país do qual lemos apenas uma descrição detalhada. Assim é que essa descrição da vida futura é de tal maneira mostrada, são tão racionais as condições de existência feliz ou infeliz dos que lá se encontram, que reconhecemos não poder ser de outra forma e que, afinal, aí reside a verdadeira Justiça de Deus.

O GRANDE FUTURO 

“Mas agora o meu reino não é daqui”

JESUS. (João, Capítulo 18, Versículo 36.) 

Desde os primórdios do Cristianismo, observamos aprendizes que se retiram deliberadamente do mundo, alegando que o Reino do Senhor não pertence à Terra.

Ajoelham-se, por tempo indeterminado, nas casas de adoração, e acreditam efetuar na fuga a realização da santidade.

Muitos cruzam os braços à frente dos serviços de regeneração e, quando interrogados, expressam revolta pelos quadros chocantes que a experiência terrena lhes oferece, reportando-se ao Cristo, diante de Pilatos, quando o Mestre asseverou que o seu reino ainda não se instalara nos círculos da luta humana.

No entanto, é justo ponderar que o Cristo não deserdou o planeta. A palavra dEle não afiançou a negação absoluta da felicidade celeste para a Terra, mas apenas definiu a paisagem então existente, sem esquecer a esperança no porvir.

O Mestre esclareceu: — “Mas agora o meu reino não é daqui.”

Semelhante afirmativa revela-lhe a confiança.

Jesus, portanto, não pode endossar a falsa atitude dos operários em desalento, tão-só porque a sombra se fez mais densa em torno de problemas transitórios ou porque as feridas humanas se fazem, por vezes, mais dolorosas. Tais ocorrências, muita vez, obedecem a pura ilusão visual.

A atividade divina jamais cessa e justamente no quadro da luta benéfica é que o discípulo insculpirá a própria vitória.

Não nos cabe, pois, a deserção pela atitude contemplativa e, sim, avançar, confiantemente, para o grande futuro.

Livro Pão Nosso – Espírito Emmanuel – Médium Francisco Cândido Xavier. 

domingo, 6 de dezembro de 2020

A NOVA ERA

Um Espírito Israelita - Mulhouse, 1861

9. Deus é único. Moisés é o Espírito que Deus enviou em missão para torná-lo conhecido, não somente dos hebreus, mas também dos povos pagãos. Deus serviu-se do povo hebreu para se revelar aos homens, por Moisés e os profetas. As contrariedades e o sofrimento da vida por que passavam os hebreus destinavam-se a impressionar as nações e fazer cair o véu que encobria as coisas divinas aos homens.

Os mandamentos de Deus, revelados por Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia restringiam-lhe o sentido, pois, colocados em prática em toda a sua pureza, não seriam então compreendidos. Mas os dez mandamentos de Deus nem por isso deixaram de ser o brilhante frontispício da obra, como um farol que deveria iluminar a Humanidade, no caminho a percorrer.

A moral, isto é, o conjunto de regras de conduta, os costumes, bem como os princípios espirituais ensinados por Moisés, eram apropriados ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos chamados à regeneração. Esses povos, semisselvagens quanto ao aperfeiçoamento de sua alma, não compreendiam que podiam adorar a Deus, a não ser por sacrifícios sangrentos, e, muito menos, que fosse preciso perdoar aos inimigos. Sua inteligência era notável sob o ponto de vista material, das artes e das ciências, porém, era muito atrasada em moralidade, e não entenderiam uma religião que fosse inteiramente espiritual. Era-lhes preciso uma representação semi-material, como a que lhes oferecia a religião hebraica. Assim, enquanto os sacrifícios falavam aos seus sentidos, a ideia de Deus lhes falava ao Espírito. O Cristo foi o iniciador da moral mais pura, mais sublime: a moral evangélico-cristã, que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que deve fazer brotar de todos os corações humanos a caridade e o amor ao próximo e criar, entre todos os homens, uma solidariedade comum; de uma moral perfeita, que deve transformar a Terra e fazer dela a morada para Espíritos moralmente superiores aos de hoje. É a lei do progresso, à qual a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca da qual Deus se serve para fazer avançar a Humanidade.

São chegados os tempos em que as ideias morais devem se desenvolver para que se realize o progresso que está na vontade de Deus. Elas devem seguir o mesmo caminho que as ideias de liberdade percorreram, como suas antecessoras. Não se pense, entretanto, que este desenvolvimento acontecerá sem lutas. Não, pois, para chegar à maturidade elas precisam de abalos e de discussões, a fim de atrair a atenção das massas. Uma vez despertada a atenção, a beleza e a santidade da moral impressionarão os espíritos, que então se dedicarão a uma ciência que lhes dará a chave da vida futura e lhes abrirá as portas da felicidade eterna. Moisés começou, Jesus continuou, o Espiritismo concretizará a obra.

Fénelon - Poitiers, 1861

10. Um dia, Deus, em sua caridade inesgotável, permitiu ao homem ver a verdade varar as trevas. Este dia foi a chegada do Cristo.

Depois da luz viva as trevas voltaram. O mundo, entre alternativas do conhecimento da verdade e obscuridade da ignorância, perdeu-se novamente. Então, tal como os profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram a falar e a vos advertir: O mundo está abalado em suas bases, o trovão provocará estrondo. Sede firmes!

O Espiritismo é de ordem divina, visto que repousa nas próprias leis da Natureza, e acreditai que tudo o que é de origem divina tem um objetivo grande e útil. Vosso mundo se perdia. A Ciência, desenvolvendo-se, à custa dos valores de ordem moral, estava vos conduzindo ao bem-estar material em proveito do Espírito das trevas. Vós o sabeis, cristãos: o coração e o amor devem andar unidos à Ciência. O reino do Cristo, infelizmente, após dezoito séculos, e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não chegou. Cristãos, voltai ao Mestre que vos quer salvar. Tudo é fácil para aquele que crê e ama. O amor o enche de uma alegria indescritível. Sim, meus filhos, o mundo está abalado; os bons Espíritos vos dizem sempre; curvai-vos sob o sopro que anuncia a tempestade a fim de não serdes derrubados, isto é, preparai-vos e não vos assemelheis às virgens loucas, que foram apanhadas desprevenidas à chegada do esposo.

A revolução que se prepara é mais moral do que material; os Espíritos, mensageiros do Senhor, inspiram a fé para que todos vós, companheiros da Doutrina, iluminados e ardentes, façais ouvir a vossa voz humilde. Sois o grão de areia, mas, sem grãos de areia, não haveria montanhas, portanto, que estas palavras: “Somos pequenos”, não tenham mais sentido para vós. Cada um tem sua missão, cada um tem seu trabalho. A formiga não constrói seu formigueiro, e os animaizinhos insignificantes não erguem continentes? A nova cruzada começou: apóstolos da paz universal e não da guerra, São Bernardos modernos, olhai e andai para a frente! A lei dos mundos é a lei do progresso.

NO CAMPO SOCIAL 

“Ele respondeu e disse-lhes: – Dai-lhes vós de comer...”

(Marcos, 6:37.)

Diante da multidão fatigada e faminta, Jesus recomenda aos apóstolos: – “Dai-lhes vós de comer.”

A observação do Mestre é importante, quando realmente poderia ele induzi-los a recriminar a multidão pela imprudência de uma jornada exaustiva até o monte, sem a garantia do farnel.

O Mestre desejou, porém, gravar no espírito dos aprendizes a consagração deles ao serviço popular. Ensinou que aos cooperadores do Evangelho, perante a turba necessitada, compete tão somente um dever – o da prestação de auxílio desinteressado e fraternal.

Naquela hora do ensinamento inesquecível, a fome era naturalmente do corpo, vencido de cansaço, mas, ainda e sempre, vemos a multidão carecente de amparo, dominada pela fome de luz e de harmonia, vergastada pelos invisíveis azorragues da discórdia e da incompreensão.

Os colaboradores de Jesus são chamados, não a obscurecê-la com o pessimismo, não a perturbá-la com a indisciplina ou a imobilizá-la com o desânimo, mas sim a nutri-la de esclarecimento e paz, fortaleza moral e sublime esperança.

Se te encontras diante do povo, com o anseio de ajudá-lo, se te propões contribuir na regeneração do campo social, não te percas em pregações de rebelião e desespero. Conserva a serenidade e alimenta o próximo com o teu bom exemplo e com a tua boa palavra.

Não olvides a recomendação do Senhor: – “Dai-lhes vós de comer.” 

Livro Fonte Viva – Espírito Emmanuel – Médium Francisco Cândido Xavier.